quarta-feira, 28 de março de 2012

Saindo do forno... nova edição Guia Scrapbooking

Quantas ideias, tecnicas e novidades... A edição Março/12 do Guia Scrapbooking está com tudo!

Uso de fibras, carimbões em eva, reciclagem de materiais, PanPastels... Quer mais? 

Compre seu guia nas bancas ou faça sua assinatura virtual: http://www.cteditora.com.br.

Bjokas

terça-feira, 20 de março de 2012

Feliz e toda prosa...

Nossa querida scrapper team Tágide de Castro está feliz e toda prosa... E não é por menos. Seus trabalhos, mais que encantadores, agora são de reconhecimento nacional. Olha que chique!!!!

Tágide teve dois trabalhos publicados na Revista "Álbuns Decorados" nº 15.  

Parabéns flor, você merece todo esse sucesso. Seus projetos são mais que inspiradores, são especiais!



Fonte: http://artedipapel.blogspot.com.br/2012/03/feliz-dia-do-artesao.html#comment-form

6 Passos para uma Página de Sucesso

Olá pessoal , como no início todas tem dificuldades em como montar uma página, a minha pesquisa foi para tirar algumas dúvidas, e reforçar o que já sabemos .
Como monta-lá com seus adereços em seu devido lugar, e mostrar os 6 passos para podermos ter uma página legal, com "muita informação", mais com harmonia.
Achei  bem objetiva e com informações simples, esperem que gostem...
Bjos,Laís Regianni.

Texto Pesquisa - 6 Passos para uma Página de Sucesso
Passo 1 - Selecione as imagens 

Para determinar todos os elementos da sua página deve estar ligada à imagem escolhida, comece fazendo uma revisão das suas fotos. Decida qual é a que melhor Responda as seguintes perguntas: 
• Quais são as fotos que têm as melhores imagens? 
• Quais são as fotos que são melhores tecnicamente? 
• Como você pode cortá-las para torná-las mais impactantes? 
• Gostaria de ampliá-las ou reduzi-las? 
• Imagine que você só pode usar uma foto: qual seria? Esta será o ponto focal do seu layout, a imagem que primeiro deve atrair olhar. 

Passo 2 - Definição – Decida qual mensagem você deseja transmitir 

Um planejamento avançado com as fotos e os textos, ajuda a determinar qual é a mensagem que você quer transmitir com a sua página. Também nos ajuda a saber com antecedência qual o espaço necessário para ele, e assim garantir que ele caiba no seu layout. 

Olhe suas fotos. Responda as perguntas: 
• Que estórias elas contam? 
• É uma página sobre um personagem, um evento ou a expressão de um sentimento? 
• Se você fosse contar a um amigo sobre as fotos, o que você diria? 
• Quais são as palavras chaves da mensagem que você quer transmitir? 

Estas respostas servem de guia para sua redação, e devem fazer parte do texto. Lembre-se de incluir a data e local onde a foto foi tirada e o nome das pessoas que aparecem nela. Faça uma revisão de gramatical, e garanta que não haja erros de ortografia. 

Passo 3 - Conceito – Defina o clima da sua página 

Depois de analisar as fotos e o texto, o clima da sua página deve surgir naturalmente. Pense quais cores e padrões melhor definem este clima. Veja as fotos, e defina as cores que melhor combinam com elas. Brinque com os papéis coloridos, colocando-os atrás das fotos. Decida qual é cor da sua base. Defina se vai usar papéis decorados: eles vão acrescentar informações ao seu layout ou vão desviar a atenção das fotos. Se valer a pena usá-los, escolha modelos que combinem com cores sólidas, as fotos e o tema geral da página. 

Agora pense nos adereços e as fontes que usará no texto e no título 

Passo 4 - Criatividade – Organize o layout 

Agora que você já tem o papel, texto, título e os adereços definidos, coloque-os junto com suas fotos, e comece a arrumá-los. Enquanto você estuda as diversas opções, tenha em mente os princípios básicos da criação de layout.: ponto focal, proximidade entre as partes, equilíbrio e unidade. 

Faça um rascunho com aquele arranjo que você considera o mais agradável. Ao olhar para esta versão reduzida da sua página algumas falhas podem ser identificadas, e resolvidas antes de você pegar sua cola. Lembre-se que é mais fácil arrumar seu layout neste momento, do que depois que já tiver começado a fixar os elementos. 

Passo 5 - Análise – Avalie cada parte da sua página 

Primeiro, ajuste a sua base para o formato necessário, e coloque as molduras das fotos. Reúna ou faça os apliques que você escolheu. 

Coloque os juntos e defina qual é a melhor posição para todos eles. 

Os últimos pontos a serem trabalhados são o texto e o título. Apesar de você tê-los escrito antes, espere até todos os elementos estarem juntos para finalizá-los. Meça o espaço disponível e use estas medidas para definir o bloco de texto (no computador ou a mão). 

Dica: mesmo que você planeje escrever seu texto a mão, crie-o no computador pois assim você pode fazer uma revisão ortográfica e gramatical. 

Imprima o texto no seu formato final, ou como um guia para você escrevê-lo a mão. 

Assim que todas as partes estiverem prontas, está na hora de fazer uma auto-avaliação do resultado. Responda as seguintes questões: 

• O título seduz e cria interesse? 
• Meu texto é legível, limpo e expressa o tema que escolhi? 
• As peças que criei estão com bom acabamento (sem marcas de lápis, amassados, bem cortados, etc.)? 
• As fotos escolhidas são as melhores para contar minha estória? Elas são de boa qualidade (luz, foco, nitidez)? 
• As cores que escolhi complementam as fotos e combinam com o tom do layout? 
• Os acessórios escolhidos complementam o layout, ou prejudicam o conjunto? Eles se sobressaem às fotos, ou ajudam a destacá-las? 
• Existe algum elemento que está perdido no layout? 
• Seu olhar flui pela página, ou ele “engancha”? 
• Você consegue enxergar uma unidade na página? 
• Sua página conta a estória para um estranho? 
• Faça o teste do “Olhar borrado” 

OBS: Quando você faz o teste do “Olhar borrado”, você está utilizando o princípio de Gestalt, que diz que você vê um objeto como um todo, antes de analisar suas partes. Tome distância da sua página (como sugestão, coloque-o no chão e suba em uma cadeira), e olhe-a com se fosse vesgo (o resultado é que a imagem fica borrada). Responda as perguntas: 
• Consigo identificar meu ponto focal? 
• O layout está equilibrado (analise de um lado ao outro, e do topo ao pé da página)? 
• Existe algum elemento que está destoante do todo? 
• Existe algum ponto vazio? 
• Seu layout está cantando para você? Se não, qual é o problema. Analise cada questão, quantas vezes forem necessárias, até que você identifique o que precisa mudar. 

Passo 6  - Produção – Finalizando o trabalho 

Finalmente chegamos no momento fixar tudo em seu lugar. Quando terminar verifique se o resultado está bom. Provavelmente você não encontrará nenhum problema. 

Repita as questões de auto-avaliação, e faça mais uma vez o teste de “Olhar borrado”. Faça qualquer pequena mudança que seja necessária. 

Agora pense em todo o processo de criação da sua página. O que você aprendeu sobre o seu modo de trabalhar? Quais foram as suas dificuldades? O que você fez com muita facilidade? Faça anotações para consultas futuras. 

Agora a última tarefa: aprecie sua obra de arte e se dê os parabéns por um trabalho bem feito!   

Daniella Pascarelli -  http://www2.scrapbookbrasil.com/content.php?256-seis-passos-para-uma-pagina-de-sucesso-%96-o-processo-de-design

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dia do Artesão

Parabéns à todos os Artesãos, que com suas mãos mágicas e mentes brilhantes, encantam, enfeitam e colorem a vida das pessoas.



quinta-feira, 15 de março de 2012

Circle Journal

Andei pesquisando e me informando sobre Circle Journal, e compartilho o que encontrei. Lançei a ideia de criarmos um para o Simples Assim. As meninas gostaram e acho que vamos produzir algo em breve.

Bjs, Débora Folly.

Circle Journal

Um circle journal é um álbum que é passado através de um grupo, onde cada membro contribui com uma parte. Ele não é simplesmente um álbum decorado, é uma forma de expressar nossa criatividade e dividir isso com outras pessoas, e de conhecer melhor e nos aproximar das pessoas do grupo. Portanto, um CJ deve ser algo bem pessoal e original. Devemos escolher um tema que seja significativo para nós e deixar que cada membro do grupo mostre um pouquinho de si mesmo através desse tema.

Um CJ é diferente de uma troca de páginas. A idéia é que cada participante faça um mini álbum, decore apenas as primeiras páginas e deixe as outras para os outros membros do grupo decorarem. Ao invés de recebermos as páginas de cada uma e juntarmos tudo em um álbum, é o álbum que vai viajar e passar de mão em mão, até que esteja completo. Você terá a oportunidade de ver como o álbum de cada uma está ficando, verá o conjunto do trabalho e isso fará a diferença na hora de elaborar a sua página.
Para que a idéia funcione, é preciso se estabelecer algumas regras. A seguir colocarei algumas dicas sobre a formação de grupos de CJ e sobre a montagem dos álbuns.

Sobre o funcionamento do grupo:

O número de participantes em um grupo de CJ deve ficar em torno de 10 pessoas. Grupos menores também funcionam e grupos maiores podem ser mais suscetíveis a atrasos, imprevistos ou desistências, além de demandarem um tempo muito longo para que os álbuns fiquem prontos.

Diferente de outras trocas, nos grupos de CJ geralmente não há centralizadora. O grupo deve funcionar como um círculo mesmo, uma espécie de corrente, onde a cada mês (ou outro período de tempo estabelecido pelo grupo) cada participante receberá um álbum diferente para decorar. Para que tudo corra bem, é necessário que cada membro se comprometa em usar apenas material adequado para scrapbooking. Além disso, é preciso um cuidado todo especial com cada álbum recebido. Cuidado com o manuseio, cuidado na hora de fazer a página, cuidado ao mostrá-lo para outras pessoas para não amassá-lo ou sujá-lo, e principalmente, cuidado na hora de enviá-lo. Os álbuns devem ser muito bem empacotados, de preferência colocados em sacos plásticos e depois dentro de uma caixa. A caixa deve estar bem acolchoada (eu sugiro embrulhar com plástico bolha ou colocar papel seda amassado em volta do álbum para que ele não fique “sambando” dentro da caixa). Tudo isso para que o álbum retorne inteiro para a dona.

É recomendável que cada participante do grupo receba os álbuns sempre da mesma pessoa e envie sempre para a mesma pessoa (diferente da pessoa de quem recebeu), para evitar confusão e atrasos nos envios. Pode-se fazer um sorteio para se determinar a ordem dos envios, ou mesmo fazer com que o grupo gire seguindo a ordem alfabética dos nomes das participantes. Como serão necessários vários envios, as despesas de correio devem ser levadas em conta e o grupo deve entrar em acordo quanto ao tipo de envio que será adotado (encomenda normal, sedex etc.). Uma vez estabelecido o tipo de envio, todos os membros devem se comprometer em enviar os álbuns sempre da mesma forma, pois tipos de envios diferentes possuem prazos de entrega diferentes e isso prejudica o cronograma do CJ.

Outro ponto de extrema importância para o funcionamento do grupo é o tempo que cada participante terá para fazer as páginas e enviar os álbuns. Esse prazo deverá ser cumprido rigorosamente. Uma vez estabelecido este prazo, é interessante que a organizadora do CJ elabore um cronograma levando em consideração também os prazos de entrega dos correios. Desta forma, é possível se ter uma previsão da duração do CJ e as participantes poderão se programar para evitar atrasos. É importante que cada participante avise sempre que receber um álbum, pois o prazo para a decoração das páginas deverá ser iniciado somente quando todas estiverem com os álbuns em mãos. Uma idéia interessante é criar um tópico onde todos os meses, as participantes deverão postar a data de recebimento do álbum, a data de envio e o número de registro dos correios. Desta forma, o grupo poderá controlar os prazos e rastrear alguma encomenda que possa atrasar.

Como fazer o álbum:

Ao fazer um CJ, devemos levar em conta quantas páginas serão necessárias para que cada membro do grupo tenha espaço para fazer o seu layout. O tamanho e o modelo dos álbuns ficam a critério do grupo. Acho interessantes os tamanhos 21x15 cm (meia folha de A4), ou 15x15 cm. No entanto, o tamanho 15x15 é mais econômico e mais leve na hora de enviar. Como o álbum vai ser enviado várias vezes e muito manuseado, é importante que ele seja resistente e durável e isso deve ser levado em consideração na hora de escolher o tipo de encadernação dos álbuns. Os modelos mais indicados são os encadernados (com espiral ou wire-o), com argolas ou parafusos. A capa do álbum poderá ser decorada no final do CJ, quando você receber o seu álbum completo, para evitar que fique suja ou amassada, mas isso fica a critério da dona do álbum.

Partes do CJ:

01. A primeira parte de um CJ é a capa. Caso você prefira decorá-la apenas no final, faça uma capa provisória para proteger o seu álbum.

02. Em seguida, vem a página de título (essa página não é imprescindível, se você preferir, poderá colocar o título somente na capa).

03. Depois da capa e do título, temos a página introdutória. Nesta página, você deverá falar um pouco sobre o seu tema (por que você o escolheu, o que você espera que os membros façam etc.). Você deverá, também, colocar as instruções para que os outros membros do grupo façam as suas páginas. Por exemplo, se você tem alguma preferência ou restrição quanto a cores, materiais ou técnicas, você deverá dizer nesta página.

04. A próxima parte é parte das assinaturas. Nesta parte, você deverá deixar espaço para que cada membro do grupo assine e coloque as suas informações (como e-mail e a cidade onde mora, por ex.). A decoração desta pág fica a critério de cada uma. Você pode deixar uma página apenas, ou várias em branco. Pode decorar com tiras ou retalhos de papéis coloridos para que cada membro assine em uma tira. Ou ainda colocar tags em branco para que cada membro decore a sua tag e assine. Reserve um espaço nesta página para colocar as instruções sobre como você quer que os membros assinem e quais informações eles devem colocar. Você mesma deve assinar o seu CJ.

05. Depois das páginas de assinaturas, vem as págs. a serem decoradas de acordo com o tema que você escolheu. Veja o número de participantes do seu grupo e reserve duas págs lado a lado para que cada uma possa fazer um layout duplo. As duas primeiras págs desta parte devem ser decoradas por você mesma. São as suas páginas que darão o tom para que as outras façam os seus layouts.
Quanto aos temas de CJs, há inúmeros, as possibilidades são infinitas! Colocarei abaixo algumas sugestões:
·         Tudo sobre mim
·         Auto retrato
·         Cor favorita (cada uma faz a sua página usando a sua cor favorita)
·         Pequenos prazeres
·         Amizade
·         Um dia na minha vida (pág sobre a sua rotina diária)
·         Frases (pensamentos, citações que você gosta)
·         Eu e o scrapbooking
·         Dicas e técnicas (cada uma faz uma página usando uma técnica que goste e dá dicas)
·         Coisas que me fazem feliz
·         Coisas que me fazer rir
·         Minha cidade (cada uma fala da cidade onde mora)
·         Meu nome (significado, quem escolheu etc)
·         Receitas
·         Foto favorita (quando, onde, quem)
·         Música favorita (por que, que lembranças te traz)
·         Lugares por onde passei (págs. sobre viagens)
·         Lembranças da infância
·         Minha família
·         TOP 10, os dez melhores... (lista de 10 coisas que você gosta, por ex., filmes, músicas, etc)
·         Minha cidade natal (pág sobre a cidade que você nasceu)
... ou qualquer outro que você queira!

Como o CJ é um projeto com duração bastante longa, é possível que aconteçam imprevistos. Não podemos prever tudo na nossa vida e pode acontecer de alguém precisar atrasar ou mesmo interromper o projeto no meio. Caso isso aconteça, a organizadora do CJ deverá ser avisada para que o grupo possa ser reestruturado e as outras participantes não sejam prejudicas.

Fazer um CJ pode parecer complicado, mas não é. É uma oportunidade de você ter contato com o trabalho de outras pessoas, aprender novas técnicas, ver como várias pessoas de um mesmo grupo podem ter interpretações bem diferentes sobre um mesmo tema, além de ser uma linda recordação para você guardar.

Links sobre CJs:


Capa do Circle Journal elaborada por Karine Flores


Circle Journal elaborado por Bianca Alonso


Afinal, o que é ATC?


Hello,  trago para vocês o artigo que fiz para a pesquisa do nosso desafio de março. Escolhi o tema ATC. Espero que gostem! 
Bjs, Débora Folly.
 
ATC

O QUE É?

ATC é a sigla de Artist Trading Card, que é traduzido para o português significando “artistas trocando cartões”.
São miniaturas de obras de arte, que expressam criatividade, técnica e beleza!

COMO SURGIU?

As raízes históricas do ATC remontam os movimentos artísticos Mail Art e Fluxus, ambos dos anos 60, e até mesmo antes do movimento dadaísta na década de 20.
Alguns pintores chamados Impressionistas quase não conseguiam vender seus quadros. Foi quando um deles se lembrou de uns cartões que se fazia antigamente e começou a fazer miniaturas de seus trabalhos para se apresentar aos figurões da época, que poderiam vir a se interessar por seus trabalhos. Quase todos os artistas começaram a fazê-lo, não para vender, mas para apresentar suas obras e muitas vezes trocar cartões entre si.
Porém, o ATC tomou forma organizada nas mãos do artista suíço M. Vanci Stirnemann. Inspirado nas miniaturas de artes e no tamanho dos cartões de hockey (trocados antigamente como as figurinhas de hoje) desenvolveu o conceito das trocas em 1996. Em 1997, decidiu exibir seus 1200 ATC’s em Zurique e convidou quem quisesse participar a fazer um cartão nas mesmas medidas e trocar com ele no último dia de exposição. Nessa exposição, qualquer pessoa que quisesse um dos cartões era convidada a pegá-lo, desde que fizesse outro e colocasse no lugar daquele que queria. Foi um sucesso que logo se alastrou pelo mundo e hoje é considerado uma febre entre as scrappers!

REGRAS DO ATC:

1.  Seu tamanho deve ser sempre o mesmo: 6,4 x 8,9 cm (2,5 x 3,5 polegadas);

2.  O ATC não deve ser vendido, apenas trocado. Toda a essência dessas pequenas obras de arte é o encontro de artistas (pessoalmente, por correspondência ou online) e a troca dos cartões;

3. Deve ter uma espessura razoável e ser resistente o suficiente para não estragar quando enviado por correio;

4. Na parte de trás de cada ATC o artista escreve parte ou a totalidade das seguintes informações: nome, contato, título do ATC e número – caso ele tenha sido feito em série ou em uma mesma edição (08/01, 08/02…);

Apesar dessas regras, não há limites para seus temas e eles podem ser feitos com qualquer material ou técnica. No mundo dos ATC’s, o que impera é a liberdade para criação. Podem ser produzidos como únicos (originais), em edições limitadas (numerados) ou ainda em uma série baseada em um tema ou assunto específico.

PORQUE FAZER ATC?

-  É uma maneira bonita e barata de criar, aprender e praticar técnicas novas. Por ser pequeno, o custo de materiais é mínimo e você pode usar as sobras de scrap.
-  É muito bom para desenvolver a criatividade, trabalhar com design de página e estimular a liberação de um estilo próprio.
-  Como não há regras sobre as técnicas, para fazê-los você pode e deve abusar da imaginação! Um exercício rápido e prazeroso para se desligar um pouco da correria e criar sua própria coleção de mini-artes!

IDÉIAS PARA COMEÇAR A PRODUÇÃO:

v  Faça um cartão homenageando alguém que você admira;
v  Crie uma série de quatro cartões com um tema específico que você goste, como por exemplo, letras de músicas do seu cantor preferido;
v  Faça um cartão inspirado em uma propaganda interessante;
v  Crie um cartão com imagens e/ou palavras de um determinado tempo ou lugar da história;
v  Faça um cartão sobre algo que te toque, como um problema social, por exemplo.


Fontes de pesquisa: Scrap Playground, Adri Siribaldi, Artist Team Club, Guia do Scrapbook # 12, Kelzinha Scrap.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Scrap ID

Em tempos de relações globais cada vez mais as pessoas se voltam para a personalização, em busca de encontrar em cada coisa um pouco de si. No scrapbooking esta busca é ainda mais evidente. 

Mas não pense que vamos falar de produtos personalizados! Quero propor uma discussão sobre a nossa identidade no processo criativo! Carimbos, fitas, distress, tintas, máscaras, fitas, interatividade, strass, molduras... quais os tipos de técnicas e embelezamentos mais aparecem em seus trabalhos?  Saiba que a repetição destes e/ou outros detalhes em seus projetos ao longo do tempo podem acabar por definir sua identidade. Já faz 1 ano e 3 meses que me desenvolvo o scrap e busco por este processo que nada mais é resultado de tempo, pesquisa e maturidade.

Tudo começou com uma aula com a Tágide e pronto! Me encantei com as mágicas e transformadoras técnicas, cada movimento uma surpresa, cada detalhe um encanto. Resolvi então que faria deste mundo recheado de registros e interatividade minha profissão!
     
Começava aí uma trajetória desafiadora e árdua. Era preciso criar! Processo de transpiração e inspiração! E aos poucos iam surgindo projetos e fui percebendo nos detalhes a marca da minha personalidade, meu gosto, minha criação. E estes traços se repetiam em técnicas e formas sempre com um mesmo tom, um mesmo pano de fundo que hoje chamo de: IDENTIDADE! 

No meu caso as fitas, tags e journeys estão presentes em todos os meus projetos, assim como a interatividade. Quanto ao meu estilo, confesso que ainda não tenho isso ainda definido, mas o Freestyle talvez seja o mais perceptível. 

Aproveito o momento para perguntar a vocês: Uma obra de arte contém a identidade do artista que a fez? Ou é a representação visual de uma idéia presa apenas em uma técnica?
     
Pergunto ainda: Você percebe traços seus, que te identificam como artista, ao fazer sua arte, seu scrap? Ou o que você tem feito até hoje é copiar projetos sem pensar em desenvolver, criar e ousar em um estilo que amadureça ao ponto de servir de referência em técnicas e formas?

É muito fácil e cômodo sermos imitadores de quem cria. Portanto desenvolver o processo criativo vai muito além de pensar formas e cores de um layout. O processo criativo e a arte final são frutos do meio em que estamos inseridos e da nossa busca cultural, nossas leituras, músicas, lugares que conhecemos e tantas outras características ao nosso entorno, resultado do que nos alimentamos emocional e racionalmente. 

Certamente a maior parte dos artistas de renome se destacaram um dia e estão a frente de tantos outros porque se fartam de conhecimento e conseguiram traduzi-los de maneira singular! Daí a identidade ganha destaque por suas diferenças e marcas únicas! 
O que também reflete no âmbito comercial, já que quando disponibilizamos produtos diferentes, propostas diferentes, sempre haverá espaço para cada um no mercado, porque cada trabalho vai de encontro a um público alvo.

A identidade no contexto artístico é uma assinatura de longe percebida pelos que a admiram, portanto seja constantemente um observador crítico do seu próprio trabalho. A idéia é extrair o que há de subjetivo e individual em você mesmo na medida em que cria e visualiza seu projeto.    

Pense nisso! Você certamente seguirá um estilo que vai fazer parte da sua identidade.
 
Proponho um desafio: busque mesmo por sua identidade! Não há nada melhor que sermos reconhecidos por nossas marcas criadas ao longo do tempo, um exercício diário e interminável.
Bjs, Silvia Lima.